As empresas estão sabendo lidar com os estagiários? | Henry Oliveira
Muito do que se vê por fora do mercado de trabalho atual é a grande sede por profissionais qualificados, que se dedicam e se apaixonam pelo seu trabalho. A realidade que bate muitas das vezes é instigada pela escassez de tais profissionais que absorvem a cultura de uma empresa e de fato buscam evoluir.
É presumido que um recém-profissional que entre nesse mercado esteja certificado a passar por um período de estágio, onde ele é encorajado e absorve a cultura organizacional da empresa, adquire experiências e possui lideranças que vão molda-lo para no futuro se tornar um profissional que realmente agregue e se torne o que é realmente o objetivo desse período.
Tudo citado no parágrafo acima parece até um conto de fadas corporativo, mas é bastante possível.
Hoje, vivenciamos uma nova era onde a cada dia que se passa, uma nova geração vem surgindo, novas ferramentas, habilidades, talentos vêm sendo descobertos e muitos desses talentos não são aproveitados a maneira que deveriam, as empresas estão interessados em alguém técnico que apenas cumpra carga horaria, mas que não agregue internamente.
A técnica de aprender algo e impulsionar os resultados é adquirida, mas a cultura, se envolver e agregar, é uma semente cultivada em cada colaborador.
Os processos seletivos que muito perpassam por milhares de jovens da graduação e os encantam, buscam neles se profissionalizar e pôr em prática o que é aprendido em sala de aula, mas parte desses processos e programas de estágio são exaustivos e desmotivadores.Pois não oferecem a aquele jovem que busca, acima de qualquer acerto, saber onde ele errou e buscar melhorar em cima disso, realidade essa que hoje não é frequente, onde nem mesmo um feedback assertivo sobre seu desempenho é avaliado e muitos deles passam meses em uma fila de espera que vai pouco lhe agregar.
Mas o que pode ser melhorado no âmbito desses processos seletivos?
Como citado anteriormente, vivenciamos momento onde os estagiários que chegam são de uma nova geração, com uma visão de mundo diferente e com ambições diferentes.
A chamada “Geração Z” vem ganhando mais espaço a cada dia no mercado, uma geração marcada pela pluralidade e objetivos de aprendizagem tecnológicos. Para entender e saber gerir tais talentos, é importante conhecer o candidato, traçar seu perfil, suas expectativas e desenvolver insumos ao longo de sua jornada de selecionado, que o façam entender seu papel, tanto na corporação quanto como um indivíduo social.
Henry Oliveira tem 19 anos, mora em João Pessoa, na Paraíba. Faz graduação na UFPB, cursando Línguas Estrangeiras Aplicadas as Negociações Internacionais (LEA-NI), pois sempre teve interesse na área de linguagens e idiomas, além de se interessar por assuntos de comércio exterior e de análise de dados. É do interior da Paraíba, da cidade de Uiraúna, e reside hoje em João Pessoa buscando melhor qualidade de ensino em uma área de interesse e que o ajudará a crescer, tanto profissional como academicamente. Gosta de sair com amigos, ir à praia e assistir filmes de suspense. É estagiário na CULC Inc. na área Inteligência de Dados.
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