Estágio: Um pequeno passo na carreira | Rafael Igor Barbosa de Oliveira
A denominação “estagiário” pode parecer para muitas pessoas um cargo de baixa prioridade, um cargo sem potencial de agregação à empresa, de fato o estágio em si é um investimento futuro no capital humano.
Por meio da colaboração mútua empresa-estagiário, ambos ganham. O estagiário, que busca ampliar seus conhecimentos em sua área de interesse, podendo até ser um dos pilares de um bom crescimento também para a empresa que o contrato.
Mas as empresas estão aproveitando os possíveis potenciais de um estagiário?
Empresas, em sua maioria, necessitam de mão de obra especializada, algo que um estagiário pode não proporcionar, no entanto, um estagiário pode proporcionar novas ideias, conceitos, mais sinergia, fatores que geram de fato um diferencial competitivo.
No mercado há um certo preconceito em relação a estágio, como em 2014, o Jornal Globo publicou uma matéria falando sobre a perseguição a estagiários. Nela, se abordou que cerca de 60% de todos os estagiários atuantes no Brasil já sofreram ou sofrem algum tipo de preconceito.
Felizmente com a modernização do RH tendo uma maior capacidade de qualificação nos procedimentos de seleção e recrutamento dos candidatos, creio que, esse tipo de preconceito ficou no passado, principalmente pela noção de importância de uma pessoa estagiando.
Relacionamento de aprendizagem mútua
Um ponto de melhoria nesse relacionamento entre o estagiário e empresa é de fato a colaboração de ambos. Pela empresa, ao usufruir de todo potencial do estagiário, não deixando-o de lado sem que ele possa mostrar todo seu valor. Pelo lado do estagiário o foco é a demonstração de sua capacidade e valor de agregar a empresa para que ele possa ser efetivado ao fim do contrato de estágio.
Tendo em vista que com a pandemia da Covid-19 e, por consequência, da modernização dos serviços em geral, as empresas precisam de estagiários para aproveitar ao máximo de seus potenciais, e os utilizando como um ponto de inovação, com novas ideias e conceitos, algo que ficou muito evidente e constante através da pandemia.
As empresas necessitam cada vez mais da contratação dessas pessoas, pelo fato de se ter um baixo custo de investimento, porém com um “UpStairs de brainstorm”, para não ficarem estagnados no mercado e poderem demonstrar todos os seus possíveis potenciais no mercado de trabalho e nesse denominado “novo mundo”.
Rafael Igor Barbosa de Oliveira Sou formado em Desenvolvimento de Sistemas (ETEC) e curso Gestão de Tecnologia da Informação (Fatec, Guaratinguetá/SP). Também possuo cursos em Logística e Empreendedorismo (Senai/SP). No meu tempo livre me dedico a aprender novas coisas, idiomas, ler, ouvir músicas e, claro, jogar vídeo games, pois uma mente sempre ativa em aprender, nunca é demais. É estagiário de Comunidades Tech na CULC Inc. Tecnologia.
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