SHORT BUSINESS | Desemprego Brasil
Cenário político instável, pandemia não controlada, automatização crescente da mão de obra, retenção de investimentos e a falta de qualificação profissional, elevam o trabalho informal e o índice do desemprego no país, cresce sem cenários de recuar a curto prazo. O Brasil alcançou a 4ª maior taxa de desemprego do mundo entre mais de 40 países. O percentual, de 13,2%, só é inferior ao registrado em Costa Rica (15,2%), Espanha (14,6%) e Grécia (13,8%).
- 14,8% de brasileiros desempregados
- 76,38% é o contingente de pessoas fora do mercado
- 3,3 milhões perderam o emprego desde abril/2020
- 34,2 milhões trabalham na informalidade
- 30,743 milhões sem trabalho no 3º TRIM/2021
- 85,94 milhões é o total dos trabalhadores no mercado
- 30,2 milhões sobrevivem com 1 salário mínimo – R$ 1.100,00
- 46 milhões vivem em lares sem renda de trabalho
Fontes: IBGE; IPEA; Idados; Austin Ranting
Brasileiros vão ao crédito
A pandemia ampliou a busca por crédito e o fator da procura é a instabilidade financeira do país. Do volume de busca de crédito ao crédito negado, veja os números do sufoco.
- 79% buscaram contratar fontes de crédito
- 1/3 desse percentual buscou crédito mais de seis vezes
- 62% recorrem ao uso do cartão de crédito nas despesas mensais
- 14% pediram empréstimos para pagar dívidas a amigos e familiares
- 12% buscam ampliar a renda mensal com o uso do cheque especial
- 37% tiveram crédito negado, sendo o maior fator, a renda muito baixa
- 28% não tiveram retorno e não sabem o motivo da recusa
- 59% alta de juros na pandemia é o maior fator que leva a contrair empréstimos
Fonte: Serasa
Violência doméstica
O desemprego, a renda familiar menor, a sobrecarga de trabalho e agressões domésticas, são fatores que impactam a saúde mental da mulher. O estresse e depressão trazem dados alarmantes, assim como o trabalho doméstico não remunerado. Entre as mulheres negras entrevistadas, elas citam extremos da violência doméstica, como terem sido trancadas ou espancadas.
- 8 milhões de mulheres desempregadas
- 113 milhões de crianças são cuidadas por mulheres
- 8,4% das mulheres afirmaram ter sofrido alguma forma de violência
- 12% é o percentual com mulheres de renda mais baixa
- 58% das desempregadas eram negras
- 41% passaram a trabalhar mais, sem ampliar a remuneração
- 220 mil postos de trabalhos ocupados por mulheres foram extintos
Fontes: Marie Claire e a Salesforce; Organização Feminina SOF; CAGED