Por Ana Paula Educadora
Empreender começa na escola
O cenário apresenta alunos do ensino fundamental I e II responsáveis por oficinas, em grupos, em que uns, terão de gerenciar um “Sebo de Gibis” e outros, “Sanduíches Naturais”. Estes dois exemplos sugerem a ideia de realizar o modelo de seu próprio negócio.
De forma interdisciplinar, os professores poderão se reunir e elaborar um projeto estruturado, cujo o objetivo principal é motivar os alunos a empreenderem já nas séries iniciais. E a estenderem a iniciativa no Fundamental II, por meio, de atividades que permitam aos alunos perceberem a relação dos conteúdos entre as áreas do conhecimento, por meio de diferentes disciplinas. Paralelamente poderão promover debates a cada etapa do processo, pois o empreendedorismo pede visão ampla, e nos remete à transformação, incentiva o educando à autonomia, e assim, na escolha, se desenha a imagem de empreendedor do futuro, capaz de inovar e de se reinventar.
A proposta contempla habilidades
Nesta proposta, as competências e habilidades a serem desenvolvidas detalham uma visão clara do mundo globalizado, desde o uso das tecnologias como ferramentas do conhecimento e criação, como também, aprender a planejar e a realizar pesquisas de mercado.
No contexto socioemocional abre-se, com este perfil de projeto, a oportunidade para o autoconhecimento e a descoberta de talentos.
O desafio do projeto gera um leque de ações pedagógicas. Seja para os professores e toda a equipe, desde a coordenação pedagógica, orientação educacional e também para profissionais de outras áreas a poderem contribuir.
O poder do pertencimento gera empatia
A prática interdisciplinar é satisfatória para alunos e docentes a compartilharem novos saberes e incentivo à pesquisa. A relação de parceria colaborativa é essencial a todos os envolvidos, porque a sentimento de pertencer ao projeto, mobiliza a empatia em ambas as partes.
Metodologias ativas
As metodologias ativas na condução da aprendizagem estão a serviço do desenvolvimento das habilidades:
• Aprendizagem por problematização
• Pesquisa de campo
• Cultura maker: “mão na massa”
• Aprendizagem entre times ou pares
• Pedagogia de Projetos
O empreendedorismo acontece em todas as ações na prática pedagógica, como potência para encorajar os estudantes a compreenderem suas habilidades e competências.
Por que a inovação?
Inovaçãoé acreditar em projetos que promovam a capacidade dos alunos a treinarem o seu futuro. A escola é o local ideal para o exercício de reflexões, porque os jovens exercitam o pensar, erram, constroem e reconstroem o seu processo de aprendizagem, para no futuro serem empreendedores de si mesmo.
Ana Paula Educadora é pedagoga, psicopedagoga, tem extensão em Neuropsicologia (PUC-SP) e MBA em Gestão Educacional. É Top Critical Thinking Voice LinkedIn. Fundou e é diretora da Transformar Educação & Inovação, consultoria especializada em educação básica com foco em treinamentos, palestras e cursos livres. São temas de estudos e pesquisa permanentes, Ensino Híbrido e Metodologia Ágil Scrum, Pedagogia com foco em Gestão de Pessoas, Psicopedagogia Inclusiva e Andragogia Educação para Adultos. Colunista EA “Educação & Pessoas”.
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