Colaboratividade | Eliane Couto Maldonado
Esta palavra é linda, se conseguíssemos ser mais colaborativos, toda a sociedade ganharia muito com isso. Longe de ser aqui uma ativista, ato que aliás, admiro muito, mas sei que neste momento não consigo me dedicar. Voltando a palavra de hoje, já parou para analisar se você é colaborativa(o)? Não estou falando aqui de participar de grandes movimentos, mas de ser colaboradora(or) de algo, de alguém.
Acredito que seja essa colaboração, o simples fato de acreditar em algo, em alguma coisa, que te move a agir em prol de alguma coisa. Acompanhei pela televisão, grandes mutirões pela fome, na fase aguda da pandemia, onde muitas pessoas perderam seus empregos e precisaram e precisam de qualquer ajuda na pós-pandemia.
Colaborar nem sempre é algo no grandioso
Vamos lá, você já ajudou a uma amiga na festa de seu filho? Já deu conselhos para jovens mães que acabaram de ter seus bebês? Ou mesmo ajudou seu amigo da faculdade naquela matéria que você dominava e ele não?
E no campo sentimental? Já deu seu ombro para alguém chorar quando ficou decepcionada com alguma situação? Já ficou em prece desejando que alguém melhorasse de saúde, mesmo esta pessoa não sendo de sua família?
Se por acaso fez tudo isso citado acima, ou pelo menos uma parte delas. Essas prontidões fazem de você uma pessoa colaborativa. Colaborar nem sempre é grandioso, basta ser alguém que quer o bem do outro, mesmo que nada possa fazer, materialmente falando, você pode dar um conselho, um abraço, um alento, uma prece. Isso já fará com que uma energia do bem, passe de uma pessoa para outra, e outra, e pode ter certeza, isso é contagiante.
Outras pessoas vão espalhar esta atitude e quando menos se espera, várias pessoas estão fazendo e desejando o bem.
E se isso não é ter uma atitude colaborativa, não sei o que é. Mas garanto que só o carinho e amor colocados quando agimos assim, já é essencial para que as coisas mudem para melhor, mesmo que por enquanto sejam para os que estão mais próximos e tudo bem. O importante é o movimento!!
Missão Presente de Natal, um filme pra despertar o fazer o bem
O filme que me inspirou neste texto foi “Missão Presente de Natal”, no Netflix, que conta a história de um grupo do exercito americano, que todos os anos no Natal, se dedica a doar alimentos e presentes para pessoas que moram em ilhas do Pacífico, com populações que não tem acesso a serviços, remédio, etc. O que mais me encantou a pensar em colaboratividade, foi que é uma história baseada em fatos reais, com até mesmo participação de pessoas no filme, que vivem nessas ilhas e fazem um lindo trabalho por lá. Trabalho do bem.
Eliane Couto Maldonado é profissional 50+. Palestrante com os temas autoconhecimento, gestão das emoções e educação emocional. Como autora no grupo editorial The Books publicou os livros Despertar, A Guardiã e o Guerreiro. Consultora educacional em gestão de pessoas, nas áreas de treinamento, desenvolvimento de liderança e diversidade e inclusão.
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