Por Ana Paula Educadora
A gestão do conhecimento é essencial em todos as suas dimensões, seja na educação como no mercado de trabalho. Quando cursava MBA em Gestão Educacional, lembro das sábias palavras do professor “O futuro se fará pelo conhecimento e o professor seu percursor.” E não é que ele tinha razão!
Por que investir em pesquisa?
Investir em pesquisa é ressignificar o conhecimento, em uma tarefa contínua para todos àqueles que buscam aprendizagens, a qual valoriza o protagonismo dos estudantes e colaboradores, porque o processo de aprendizagem é infinito.
A postura investigativa estabelece uma relação com o conhecimento e a sua prática na resolução de problemas e no exercício do pensar para inovar. As problematizações arquitetam soluções reflexivas frente ao conhecimento e os novos saberes viabilizam projetos.
Aprendizagem significativa nas redes
A aprendizagem significativa mostra as “redes” do conhecimento, ou seja, quanto mais desafiador for a aprendizagem, mais habilidades serão exercitadas e, consequentemente, autonomia e autoconhecimento se fortalecem.
Quando se fala em gestão do conhecimento, escola e mercado de trabalho se encontram na interdisciplinariedade e dialogam com as diferentes realidades e suas transformações.
A influência da prática da pesquisa
A prática da pesquisa e ações inovadoras devem ser fazer presentes em todas as áreas organizacionais da escola e da empresa, ao se estabelecer uma sinergia de inovação e de crescimento por meio da valorização do capital humano, o qual percorre processos da educação básica à corporativa:
- Em sala de aula e treinamentos: alunos e colaboradores assumem o protagonismo.
- Aprendizagem contínua: programa de formação continuada a serviço para colaboradores.
- Reuniões: reinventar o modelo por meio de oficinas, estudos de casos ou storytelling.
- Ambientes de integração: criação de ambientes interativos e abertos à aprendizagem criativa.
Estas ações envolvem pessoas e a sua participação efetiva nos diferentes espaços da escola e empresa. Ao dar voz aos alunos e colaboradores, os quais poderão contribuir com entregas criativas e inovadoras, a certeza de pertencimento é vivenciada por todos.
Assim nascem as relações de “ressignificados”, tanto na escola como berço do conhecimento, e nas empresas como gestoras deste processo de aprendizagem, onde a universidade corporativa proporciona um espaço para que as habilidades e competências sejam significativas às necessidades de um mercado de trabalho em constante transformação.
O ciclo da gestão do conhecimento nos mostra que tudo se transforma a partir da própria história.
Quando impactamos vidas, seja na escola ou no mercado de trabalho, é porque o conhecimento faz sentido e transforma uma necessidade em ideias, as quais se tornam projetos capazes de ajudar pessoas a realizarem seus sonhos. Dessa forma, nascem as histórias de transformação.
E qual a sua história de transformação?
Esta é uma boa oportunidade para refletir a respeito do seu legado durante estes últimos anos, em que vivemos mudanças contínuas e, ao mesmo tempo, ganhamos mais conhecimento e repensamos o que realmente vale a pena neste cenário de incertezas.
Diante de tudo que passamos o bem mais valioso é o conhecimento, pois sem ele não poderemos colocar em prática o autoconhecimento.
Que venham mais redes de conhecimento em 2023!
Ana Paula Educadora é pedagoga, psicopedagoga, tem extensão em Neuropsicologia (PUC-SP) e MBA em Gestão Educacional. É Top Critical Thinking Voice LinkedIn. Fundou e é diretora da Transformar Educação & Inovação, consultoria especializada em educação básica com foco em treinamentos, palestras e cursos livres. São temas de estudos e pesquisa permanentes, Ensino Híbrido e Metodologia Ágil Scrum, Pedagogia com foco em Gestão de Pessoas, Psicopedagogia Inclusiva e Andragogia Educação para Adultos. Colunista EA “Educação & Pessoas”.
http://linkedin.com/in/anapaulaeducadora
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