Por Sonia Crisóstomo

 

É sábio o homem que pôs em si tudo que leva à felicidade ou dela se aproxima.” Sócrates

Hoje o mundo celebra o Dia Internacional da Felicidade, uma data que nos convida a refletir sobre o significado da felicidade em nossas vidas e como podemos cultivá-la não apenas individualmente, mas também em nossas comunidades e sociedades.

Instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2012, este dia reconhece a importância fundamental da busca pela felicidade e bem-estar de todos os seres humanos.

A felicidade é um conceito multifacetado, que vai além da mera ausência de sofrimento. Envolve uma sensação de satisfação com a vida, um sentimento de propósito e significado, bem como conexões sociais positivas e um estado geral de bem-estar físico e emocional.

Em um mundo onde muitas vezes somos consumidos pelo ritmo acelerado da vida moderna e pressões externas, é essencial reservar um tempo para cultivar a felicidade em nossas vidas. Quando falo em propósito, quero tirar dos seus ombros o peso de achar que propósito é algo absolutamente grandioso para o mundo como a cura do câncer. Não, não.

Propósito é você encontra o PORQUÊ que te faz acordar todos os dias e te traz FELCIDADE.

Uma ferramenta importante para entender o panorama global da felicidade é o Relatório Mundial da Felicidade (World Happiness Report), uma iniciativa que classifica os países de acordo com seus níveis de felicidade. Publicado anualmente desde 2012 pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, este relatório utiliza uma variedade de indicadores, incluindo aspectos como:

  • PIB per capita
  • Expectativa de vida saudável
  • Liberdade para tomar decisões de vida
  • Generosidade
  • Apoio social
  • Corrupção percebida

Países da felicidade                                                                         

Em edições recentes do World Happiness Report, observou-se que países nórdicos como Finlândia, Dinamarca e Suécia, frequentemente ocupam as primeiras posições no ranking de felicidade. Esses países têm sistemas sociais robustos, altos padrões de vida e uma cultura que valoriza o equilíbrio entre trabalho e lazer. No entanto, a felicidade não é exclusiva dessas nações, e muitos países ao redor do mundo estão buscando maneiras de melhorar o bem-estar de seus cidadãos.

No contexto do Brasil e de Portugal, é interessante observar como esses países se posicionam no ranking de felicidade.

De acordo com dados deste Relatório, os índices de felicidade no Brasil têm flutuado ao longo dos anos, refletindo desafios sociais e econômicos enfrentados pelo país. Apesar das dificuldades, o povo brasileiro muitas vezes demonstra uma resiliência impressionante e uma capacidade de encontrar alegria mesmo em meio a adversidades. Mesmo assim, no ano de 2023 o Brasil caiu no ranking da felicidade percebida do 38º para o 49º lugar.

Quanto a Portugal, o país tem alcançado posições consistentemente altas no ranking de felicidade. Com um estilo de vida tranquilo, belas paisagens, uma rica cultura e uma forte ênfase em relações sociais.

São fatores que fazem Portugal ser reconhecido como um dos destinos mais felizes do mundo.

Sua abordagem relaxada à vida, combinada com um sistema de saúde acessível e uma comunidade acolhedora, contribuem para uma sensação geral de bem-estar entre os portugueses.

No entanto, é importante ressaltar que a felicidade não é um destino final a ser alcançado, mas sim uma jornada contínua. Tanto o Brasil quanto Portugal enfrentam desafios únicos em sua busca pela felicidade, incluindo questões relacionadas à desigualdade, saúde mental, segurança e meio ambiente. É fundamental que os governos, instituições e indivíduos trabalhem juntos para abordar esses desafios e criar sociedades mais felizes e equitativas para todos.

Nesse dia tão simbólico, convido você a refletir sobre o que a felicidade significa para nós e como podemos contribuir para um mundo onde todos tenham a oportunidade de viver uma vida plena e satisfatória.

Seja através de pequenos atos de generosidade, promovendo a inclusão e a igualdade, ou simplesmente dedicando tempo para apreciar as pequenas alegrias da vida, cada um de nós tem o poder de fazer a diferença no bem-estar de nossas comunidades e do mundo em geral.

E como tudo começa em nós mesmos, feche os olhos por alguns instantes, mergulhe no seu íntimo, nas suas histórias, nos seus desejos e aspirações e faça uma pergunta a você mesmo, a você mesma: O que me faz feliz?

 

Nota: Foto de Capa criada pela autora por meio de Inteligência Artificial

 

sonia COLUNISTA

Sonia Crisóstomo é casada, mãe de duas filhas, empreendedora e escritora. Formada e pós-graduada em Ciências da Computação, MBA em Executive Marketing. Sócia do Wholebeing Institute e ETI Europe. Mais de 30 anos em empresas de Telecomunicações e de Tecnologia da Informação. Formada em Psicologia Positiva, Inteligência Emocional, Programação Neurolinguística, Hipnoterapeuta com especialização em Hipnose Clínica. Diplomata Civil Humanitária, G100 Global Advisor Council Member, Embaixadora Master do Clube Mulheres de Negócios de Portugal e Membro do Conselho Administrativo do Instituto Raiz Nova. Colunista da Revista Mulher Africana. Prêmio Gênios da Atualidade de 2023 na categoria Escritora do Ano em Portugal. Grand´Ambassadeur da Divine Académie des Arts Lettres et Culture da França. É Colunista EA “Felicidade”.

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