Por Luiz Fernando Mora
Neste novo artigo, quero trazer uma reflexão sobre a importância de se ter um estruturado “plano A”. Você já deve ter se deparado, em determinadas ocasiões, com algumas pessoas lhe perguntando: “Mas você não tem um plano B?”
Essa frase, na sua maioria das vezes, está acompanhada de algum acontecimento não programado do nosso dia a dia. Trata-se daquilo que fugiu, por motivos diversos, do nosso controle ou planejamento.
Durante quase 40 anos atuando no mercado de trabalho, pude constatar que, tanto em nossa jornada profissional quanto na social e pessoal, somos frequentemente testados por uma infinidade de acontecimentos de diversas naturezas e complexidades.
Mas também constatei que acontecimentos ou situações absolutamente similares são interpretadas por indivíduos diferentes de forma completamente distinta.
Isso acontece porque deve ser considerado o quanto esses indivíduos se encontram equilibrados e munidos de “ferramentas” alternativas e complementares, como: conhecimentos, exemplos, padrões, técnicas, referências, parcerias, entre outras que podem, de alguma forma, minimizar eventuais impactos ou até mesmo fortalecer cada um para um novo processo de aprendizado.
O que seria então o “plano A”?
Atuando como mentor de Equilíbrio Comportamental, mas principalmente como gestor de pessoas, e tendo como missão principal cuidar das carreiras, além do desenvolvimento profissional e humano das minhas equipes, constatei que o grande desafio é conseguir administrar a “ansiedade” que cada indivíduo tem na busca por realizar seus sonhos em tempos cada vez mais curtos.
Quando essas expectativas não são atendidas dentro daquilo que o indivíduo espera, procuro transmitir, com certa frequência, que onde estamos no momento (Pessoal, Social e Profissional) sempre será o nosso “plano B, C ou D…”, e “nunca” o “plano A”. E digo “nunca” com o simples propósito de provocar, em cada indivíduo, que ele possa refletir que assim que alcançamos um determinado objetivo, naturalmente nos desafiamos a desejar “dar o próximo passo”.
Não é incomum ver nos “rostinhos” de mentorados o semblante de dúvida sobre o que realmente querem para si, qual direção tomar e, até mesmo, qual o “destino” a ser perseguido.
A importância de ter um “plano A”, pense, bem definido e estruturado, lhe trará todas as condições de ampliar a sua autoconfiança e ter equilíbrio suficiente para colocar em prática toda a sua capacidade de inovação e criatividade, e com este empenho, poder buscar caminhos para ampliar sua empregabilidade ou se lançar no empreendedorismo.
É importante ressaltar que os anseios profissionais de cada indivíduo podem trazer oportunidades diversas. Elas podem estar tanto na atividade de sua atribuição atual, mas principalmente, em ampliar a sua capacidade em se “lançar” para atuar em outro setor, departamento, empresa ou até mesmo outra cidade, estado ou país. Por que não?
E você? Já pensou no seu “plano A” nos pilares: Pessoal, Social e Profissional?
Luiz Fernando Mora é formado em Administração de Empresas com MBA em Gestão Empresarial pela FGV. Tem 38 anos de carreira no Sistema Financeiro atuando em Engenharia de Processos, Planejamento Estratégico e Gestão de Pessoas. Aos 50 anos, diagnosticado com câncer (linfoma de Hodgkin) passou por um processo de cura que o fez enxergar a vida em novas dimensões. Hoje, aos 54 anos, está em processo de remissão da doença e somou na sua carreira, os papéis de palestrante e escritor. É também mentor pela MBB Mentoring Behavioral Balanced. A experiência em lidar com a doença lhe ensinou novos valores, em especial, que lhe proporcionaram ser um ser humano diferente no âmbito pessoal, social e profissional, sempre buscando o equilíbrio entre corpo, mente e alma. É Colunista EA “Elixir da Vida”.
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