Por Margarete Chinaglia
Você já parou para pensar como as circunstâncias do momento influenciam nas respostas que você dá ao que te acontece?Como conciliar política, economia, empresas, mercado de trabalho com você profissional?
Ficamos no meio de:
Regras governamentais, modelos e práticas elaboradas para gerir a sociedade que são compostas por pessoas.
Oscilações econômicas, guerras, disputas de posse para territórios e poderes, tendências de mercado, globalização de forma geral envolvendo pessoas, coisas, lugares.
Funcionamento do trabalho, aparentemente algo subjetivo aos olhos, mas real ao que sentimos e vivenciamos, inovações, criatividade, modelos copiados e impostos.
Somos pessoas com aspirações, sonhos, perspectivas, interesses, objetivos e propósitos.
Seres complexos com emoções e que convivem em uns com os outros formando laços ou uma teia de sentimentos.
Desafio, fé, coragem, doação
Percebam o quão difícil é conciliar o que queremos com o que não está sob nosso controle. Olhando friamente é desafiador, diria até que se não adaptarmos e flexibilizarmos o “querer”, nunca atingiremos o que almejamos. Ao mesmo tempo que somos movidos pelo desafio, somos contemplados pela fé, coragem e força para doarmos e proporcionarmos o nosso melhor diante das circunstâncias. Somos seres privilegiados!
Somos parte do todo porque sem pessoas não é preciso ter regras, economia, empresas e nem trabalho, mas somos segregados em grupos frente a cada situação imposta.
Somos gerações com idades diversas, crachás, números, as vezes visíveis, outras invisíveis. Ao mesmo tempo que somos estratégia para o sucesso, somos sobrepostos pelos processos, tarefas, negócios e resultados.
Enquanto olharmos para o todo sem enxergar as pessoas, estaremos a mercê da ineficácia da vida!
Reconhecer que as pessoas são únicas e por isto tem diferentes necessidades e experiências parece ser um caminho mais lógico para compor o todo.
Que tenhamos menos segregação e mais integração entre ao que realmente importa: Diversidade, Equidade e Inclusão.
Incluir vai muito além de pertencimento e das generalizações para compor o todo.
Necessitamos ressignificar a pluralidade das pessoas nos espaços onde elas compõem o todo, ou seja, a sociedade. Somos responsáveis por melhorar e tornar o mundo com valores mais igualitários e justos. Precisamos fortalecer o tecido social, as comunidades no sentido amplo para que atinjam o fit cultural do mundo.
Se cada um fizer sua parte, nos tornaremos mais humanos!
Margarete Chinaglia é consultora e coach de Carreira, palestrante Diversidade e Inclusão Etária, farmacêutica Bioquímica (UNESP) e escritora. Integra o creators Linkedin. Tem especialização em Gestão e Promoção à Saúde (FGV), em Administração Hospitalar (UNIFAE) e MBA em Auditoria em Serviços de Saúde (IBEPEX). Colunista “Tendências de Carreira”.
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