Por Soraia de Santi

 

Você já pensou por que, às vezes, um time de futebol, composto por excelentes jogadores e em ótima condição física, não consegue chegar ao gol nas diversas partidas?

Quando pensamos em situações semelhantes nas empresas, podemos usar como exemplo a equipe de vendas, a qual, apesar dos ótimos profissionais, não consegue atingir resultados significativos.

A ruptura ocorrida em 2020 atingiu cada pessoa de uma maneira, algumas mais, outras menos, e cada líder terá que exercer agora um papel de técnico eficaz para conhecer um pouco mais sobre seus recursos humanos, a fim de transformá-los para alinhá-los à estratégia da organização e começar sua própria guinada.

Alguns enxergam o atual cenário como desafiador, outros entendem que há muitas oportunidades e há aqueles que ainda não sabem bem qual o caminho seguir.

O que é certo é que a cada dia temos que fazer mais com menos!
Vender, por exemplo já não é tão fácil e requer outros conhecimentos, além das técnicas de vendas. Na verdade, se pensarmos friamente, a única chance de uma empresa atingir resultados positivos, inovar e conseguir continuar no jogo, independente do seu tamanho, é possuir pessoas que, além de eficientes, sejam eficazes.

Nesta altura do campeonato, e diante de tantas tarefas do dia a dia, você, como líder, pode pensar que é quase impossível achar tempo para tal análise em relação a si próprio e a sua equipe, seja ela de vendas ou das demais áreas da empresa, ou, ainda, que, diante do seu mindset fixo, neste momento não vale à pena tal “investimento”.

Fazer a coisa certa
Saiba que uma pessoa eficiente “faz certo as coisas”, enquanto uma eficaz “faz a coisa certa” e que uma equipe diferenciada tende a ser a única capaz de operar bem em momentos de incertezas e de grandes desafios, tais como estes que vivemos.

Não posso dizer que aumentar a eficácia de uma equipe é tarefa fácil, ainda mais se seu líder não exercita o autoconhecimento e não conhece bem seu estilo de liderança e seu comportamento. Mas, pense, se você aceitar o desafio, saiba que há táticas gerenciais que podem contribuir neste processo, mesmo diante de colaboradores resistentes:

1. Incentive a troca de informações
2. Aplique treinamentos técnicos
3. Dê suporte

Em um time de futebol quando cada um entende sua função, como sua habilidade contribui e há comunicação entre todos, muito possivelmente o gol acontecerá, pois juntos, saberão o que precisa ser feito e se dedicarão para alcançar o objetivo.

Em relação às equipes eficazes não é diferente. Todos saberão o que precisa ser feito — a meta de vendas, produtividade ou redução de custos etc., e se dedicarão ao trabalho diário com uma comunicação claraentre todos com o objetivo de entrega combons resultados.

Nesse processo, o líder não é um mero coadjuvante. É o protagonista do desenvolvimento da sua equipe e ele precisa garantir que seus profissionais, como um verdadeiro time, compartilhem seus atributos.

Se o líder não é estratégico, comunicativo, harmonioso e sociável, não pode esperar que seus subordinados o sejam. O líder tem o papel de ser o exemplo a ser seguido. Não adianta falar uma coisa para sua equipe e fazer outra totalmente diferente. É necessário, de igual modo, se autodesenvolver e assumir as responsabilidades que lhe são atribuídas.

Não há nada tão inútil quanto fazer eficientemente o que não deveria ser feito.” Peter Drucker

 

 

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Soraia de Santi é profissional com atuação inicial em áreas voltadas à Administração e Marketing Corporativo, que contribuíram, para sua visão 360º de negócios, mas que, diante de uma oportunidade (desejo) para fazer a diferença entre líderes e liderados, decidiu rever sua trajetória profissional há 18 anos. Considera ser muito interessante unir Estratégia e melhores práticas de Gestão do Capital Humano com foco em resultados positivos, através de um novo mindset. Colunista EA “Liderança de Valor”.

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