Por Stefarss Stefanelli
Sou da geração X (nascidos 1960-1980). Sou estrategista em Culturas Organizacionais desde 2001. Meu mundo de trabalho, desde 2021, como CEO à frente de uma startup é liderar um time geração Z (nascidos 1995-2010). Nossos clientes, predominantemente são geração Y (nascidos 1981-1996).
Escrevo este artigo especialmente para personas heads, decisores de RH. Convidando times de RH a essa reflexão sobre Inovação. Para isso, volto no tempo. Puxo na memória um ícone pop tech entre os anos 70 e 90 do século 20.
A fita cassete (do inglês compact cassette). Quem nunca nesta época, não tentou salvar uma fita cassete enrolando a fita magnética dela com uma caneta Bic?
Impacto da Inovação em seu tempo
O cassete é constituído por dois carretéis, a fita magnética e o mecanismo de movimento desta fita dentro de uma caixa plástica. Isso permitia que a fita fosse colocada ou retirada em qualquer ponto da reprodução ou gravação sem a necessidade de ser rebobinada como as fitas de rolo.
O audiocassete ou fita cassete foi revolucionário! Desejo de consumo dos teens da minha geração
Nativos da geração Z gostam de museus?
Eu era verdadeiramente fascinada pela minha coleção musical gravada e catalogada por mim nessas fitinhas mágicas que reproduziam sons.
Veja que interessante, o que trago aqui: eu tinha liberdade e autonomia, nesse contexto “do poder fazer e escolher” o que seria minha coleção musical. Isso me aproxima demais da geração Z hoje.
É possível que um nativo da geração Z venha a conhecer essa “revolução do cassete” comigo aqui neste texto. Ou em museu de tecnologias.
E pergunto como metáfora deste texto para os heads, decisores de RH: Será que um nativo Z gosta de museus? Será que gostam do seu modelo de gestão de pessoas?
Essa geração como sabemos, nasceu digital. Cresceu em um mundo virtual e globalizado, fato que influenciou sua forma de encarar a carreira profissional.
Interessante observar que a geração Z, tem um perfil particular, e ele muito desejado pelas empresas: velocidade na tomada de decisões, a busca constante por desafios, querem flexibilidade e autonomia.
O poder do “Eu quero”
São transparentes e cooperados. Querem contribuir com ideias e se empenham para que elas acontecem quando encontram um ambiente de trabalho fértil para inovação com liberdade profissional de ação.
Ao meu tempo, querem bem-estar, se preocupam com sustentabilidade e diversidade e não querem estar vinculados a empresa sem governança ética. Querem propósito e significado, contribuir com mudança de status quo.
Respeitam líderes se há neles prepositivas de convergência, entusiasmo e reconhecimento de genuína troca humana.
Pois querem oportunidades concretas de desenvolvimento de carreira, se não encontram essa condição lifelong learning na empresa, em líderes, caem fora.
Toda essa conexão de convergências da geração Z, em nossa era digital, natural deste perfil de pessoas, é medonhamente positiva para impactar culturas organizacionais. Para mudar o patamar da gestão de pessoas das empresas. Mas não acontece e as empregadoras estão perplexas com a debandada dessa geração, sua não lealdade à marca, ao bônus de carreira e o não apego ao pacote de benefícios.
Quanto dura um profissional da geração Z na empresa para receber sua placa de reconhecimento por Tempo de Casa? Esquece.
Quer talentos, não ofereça a eles DPs. Ofereça um RH convicto em QUERER gerar conexões com seus colaboradores, vai mudar de patamar sua gestão de pessoas.
A CULC, nossa plataforma de trabalho digital com jornada de Cultura é o cassete da geração Z.Nossa HR Tech foi inspirada nesse senso de autoridade e de pertencimento que a geração Z tem em si, soft skill admirável! Pois nisso está contido um valor imensurável nas relações de trabalho deste novo século: a autenticidade humana.
Na CULC, trabalhamos fortemente essa dimensão de aprendizagem da autenticidade, neste tripé:
- Autonomia
- Autogestão
- Autodesenvolvimento
Nossa HR Tech não é apenas um software humanizado, é a conexão mais sincera e inteligente entre RH e Colaboradores em conexão de Cultura de Pertencimento.
Ensinar-aprender sem hierarquias obsoletas.
Em nossas funcionalidades, desenvolvemos um novo patamar de experiências de consumo instrucional para os programas clássicos da gestão humana.
Programas que reinventamos de forma digital, na jornada do colaborador CULC.
Eles foram construídos com o pensamento de liberdade, de aprendizagem, de autenticidade de cada Colaborador.
- Cultura
- Onboarding
- Liderança
- Treinamentos
- Feedback
- Reconhecimento
- Responsabilidade Social
- Endomarketing
- Inovação
- E tantos outros que seu RH tem em suas prateleiras
Termino essa reflexão, com uma provocação.
Quando for recrutar não oferece as condições de seu DP, ofereça o que o candidato deseja. Não confie em seleção feita apenas por IA.
Se o RH da sua empresa ainda não tem essas condições, seja verdadeiramente a mudança que o mercado de empregabilidade deseja, como head inovador dessa área estratégica:
Um RH inteligente o suficiente a perceber que os talentos mudaram seus códigos de empregabilidade. Dê a eles, a CULC. Mas não espere apego.
Ou como o cassete, numa analogia de um passado recente, não espere que vistam a camisa da empresa.
Mude a camisa de seu RH, aposte na autenticidade e na liberdade de ações bem lideradas. Aproxime-se deste novo colaborador do século 21. Sua marca vai, acredite, transmitir mais autoridade no mercado. Assim, como sua gestão no RH.
Aprenda com este novo perfil de colaborador, sendo um novo cliente da CULC, o hit parade desta incrível conectividade colaborativa em nossa HR Tech de Cultura: pensar o digital como nova jornada de escala da produtividade humana.
Stefarss Stefanelli é empreendedora digital, pesquisadora de tecnologias para o futuro do trabalho e palestrante internacional. Embaixadora Master do Clube Mulheres de Negócio Portugal. Integrou o Women In Tech Web Summit (Portugal). Faz parte do Lusofonia Digital, no grupo Futuro do Trabalho (Lisboa, Portugal). Fundou as empresas Oakian e a startup HR Tech CULC Inc. Tecnologia. É Publisher da EA Magazine.
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